Aula de GRAVURA
* Linóleogravura : A linóleogravura é uma das várias técnicas de reprodução de imagem, onde o desenho é gravado (cavado) em uma placa que lembra uma borracha ( no caso utilizamos o E.V.A papel emburrachado), utilizando goivas(pequenos formões), ou materiais cortantes como estilete, como ferramentas. Após a gravação, a matriz (placa) recebe a tinta, o papel e vai para prensa, com isso é só colocar a gravura para secar.
O linóleo é mais maleável que a madeira, permitindo um corte mais "doce". E tal como na xilogravura, a tinta mais indicada é a de impressão.
Fonte: http://clubedagravura.blig.ig.com.br/ Linogravura: é uma tecnica de gravura que usa material emborrachado.
turma preparando seus Linóleos em E.V.A |
Arlete cortando o molde da matriz |
gravação na matriz |
Rubens desenvolve sua matriz a partir de E.V.A com textura |
gravação de uma matriz |
matriz de Arlete ja gravada |
matriz de Rubens ja gravada |
tirando o excesso do rolo entitador |
materiais básicos para entintar: espátula para ''esticar'' a tinta , vidro como superficie e a tinta de impressão, além do rolo! |
porfessor Tadeu ensinando como deve-se ''esticar'' a tinta |
Italo entintando sua matriz |
Arlete entintando sua matriz |
Rubens entintando sua matriz * Xilogravura :é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. È um processo muito parecido com um carimbo. É uma técnica em que se entalhar na madeira, com ajuda de instrumento cortante, a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. Em seguida usa-se um rolo de borracha embebecida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregnado com a tinta, revelando a figura. Entre as suas variações do suporte pode-se gravar em linóleo (linoleogravura) ou qualquer outra superfície plana. Além de variações dentro da técnica, como a xilogravura de topo. A xilogravura popular é uma permanência do traço medieval da cultura portuguesa transplantada para o Brasil e que se desenvolveu na literatura de Cordel Quase todos os xilografos populares brasileiros, principalmente no Nordeste do país, provêm do cordel. Entre os mais importantes presentes no acervo da Galeria Brasiliana estão Abraão Batista, José Costa Leite, J. Borges, Amaro Francisco, José Lourençoe Gilvan Samico. Alunos sobre orientação do professor de como manusear manualmente a máquina de impressão Matriz e impresso em papel Italo na máquina de impressão * Calcogravura : A gravura em metal é o processo de gravurafeito numa matriz de metal, geralmente o cobre. Pode também ser feita em alumínio, aço, ferro ou latão amarelo. A gravura em metal pode ser definida como gravura de encavo (do francêsgravure en creux), termo genérico que é aplicado para definir certos procedimentos da gravura. A palavra encavo pretende ressaltar que o depósito de tinta para impressão é feito dentro dos sulcos gravados e não sobre a superfície da matriz, como no caso da xilogravura. As ferramentas mais comuns usadas para gravar uma imagem na matriz são a ponta seca e o buril. Mas na maneira direta há também o roulette(que permite conseguir um traçado irregular, granulado, como um lápis grafite). Já o berceau, o brunidor e o raspador, são instrumentos usados na técnica conhecida como maneira negra (do francês manière noire) ou também conhecida como meia-tinta (do italiano mezzo - tinto). Existem ainda técnicas nas quais são utilizados produtos químicos, como na água forte e na água tinta. As nomenclaturas e as diferenciações dos inúmeros procedimentos que caracterizam o que genericamente denomina-se "gravura em encavo" são fundamentadas a partir de características básicas de suas variantes técnicas processuais: a gravura em metal, por se utilizar de um metal como matriz; a calcogravura do latim calco que significa comprimir; o talho-doce (do francês taille-douce); e também por especificidades técnicas como gravura a buril, a água-forte, a água-tinta, que podem referir-se tanto à técnica quanto ao instrumento utilizado na gravação. A gravura em Metal é uma das mais antigas técnicas de gravura. Existem obras nesta técnica datadas de 1500, produzidas por vários gênios da Renascença, como o alemão Albrecht Durer, por exemplo. A gravação em metal estava no princípio ligada ao trabalho de ourivesaria, como obra de entalhe e desse modo voltada à ornamentação. O desenvolvimento de processos gráficos a partir do século XV, impulsionado por novas necessidades na realização de imagens impressas e na procura de técnicas que permitissem um trabalho gráfico da imagem impressa de alta qualidade e resistência às grandes tiragens e edições, encontrou no meio ligado à ourivesaria o ambiente necessário para o emprego de matrizes de metal e para o aparecimento das técnicas da gravura em metal. A gravura em encavo, assim denominada como oposição à gravura em relevo, deposita a tinta nos sulcos realizados pela gravação. A técnica do Metal consiste na "gravação" de uma imagem sobre uma chapa de cobre. Os meios de obter a imagem sobre a chapa são muitos, e não seria exagero dizer que são quase "infinitos", pois cada artista desenvolve seu procedimento pessoal no trato com o cobre. A maneira mais direta de fazer uma gravura em metal é com ferramentas, como a ponta seca - um instrumento de metal semelhante a uma grande agulha que serve de "caneta ou lápis". A ponta seca risca a chapa, que tem a superfície polida, e esses traços formam sulcos, micro concavidades, de modo a reterem a tinta, que será transferida por meio de uma grande pressão, ao passar por uma prensa de cilindro conhecida como prensa calcográfica, e imprimindo assim, a imagem no papel. A impressão da imagem gravada em encavo baseia-se na retirada da tinta que se encontra nos sulcos gravados, o que exige uma considerável pressão mecânica e portanto equipamento adequado que difere do tipográfico, ou de uma impressão manual, como ocorre na xilogravura. Além de ferir a chapa de cobre com a ponta seca, obtendo o desenho, a chapa também pode receber outras ferramentas diretas como o buril, o roulette e outros. Nos meios indiretos, água-forte e água-tinta , os produtos químicos, conhecidos por mordentes (ácido nítrico, percloreto de ferro e etc.) atacam as áreas da matriz que não foram isoladas com verniz, criando assim outro tipo de concavidades, e consequentemente, efeitos visuais. Desta forma o artista obtém gradações de tom e uma infinidade de texturas visuais. Consegue-se assim uma gama de tons que vai do mais claro, até o mais profundo escuro. Estes procedimentos ainda podem ser usados em conjunto. São inúmeros os exemplos de artistas que produzem obras onde a gravura é utilizada não apenas como ponto de partida para o desenvolvimento de todo um processo, mas também como meio expressivo autônomo, que recupera antigas técnicas e procedimentos tradicionais mas também incorpora imagens produzidas por equipamentos e tecnologia de ponta nos dias atuais. Desde as primeiras manifestações gráficas os diferentes procedimentos da gravura têm encontrado papel de destaque, tanto como meio de comunicação de idéias, ou como meio difusor de conhecimento, ou ainda como um importante recurso expressivo. A gravura como meio de expressão e de pensamento, com sua linguagem própria, se manifesta indiscutivelmente no contexto da arte contemporânea, a considerar sua enorme importância na formação do pensamento e da cultura ocidentais. Fonte: Wikipédia turma fazendo calcogravuras lixando para tirar rebarbas na placa de circuito interno com baquelite material utilizado para limpeza da placa, Caol (polidor de metal) ou pasta de dente Serigrafia A serigrafia caracteriza-se como um dos processos da gravura, determinado de gravura planográfica. A palavra planográfica, pretende enfatizar que não há realização de sulcos e cortes com retirada de matéria da matriz. O processo se dá no plano, ou seja na superfície da tela serigráfica, que é sensibilizada por processos foto-sensibilizantes e químicos. O princípio básico da serigrafia é relacionado freqüentemente ao mesmo princípio do estêncil, uma espécie de máscara que veda áreas onde a tinta não deve atingir o substrato (suporte).Fonte: Wikipédia Material utilizado na serigrafia telas de nylon Ementa: Estudo prático de técnicas e procedimentos de gravura tradicionais e contemporâneos (intermídiaticos). Bibliografia COSTELA, Antonio. Introdução à gravura e história da xilogravura. Campos do Jordão:Mantiqueira, 1984. Guia prático de gravura. Editora Estampa, ltda, 1998 HERKOVITS, Anico. Xilogravura, arte e técnica.Porto Alegre: Tchê, 1986. JORGE, Alice. Técnicas da Gravura artística. Portugal:Livros horizonte: 2a Edição, 2000. KOSSOVITCH, Leon. Livros horizonte. São Paulo:Cosac & Naify. 2000. RUSH, Micahel. Novas mídias na arte contemporânea. São Paulo: Martins Fontes, 2006 REVISTA ARs - http://www.cap.eca.usp.br/ars.htm |
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